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1.
Rev. bras. epidemiol ; 20(1): 30-42, Jan.-Mar. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-843743

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: O estudo dos antioxidantes dietéticos tem ganhado destaque em função da elucidação dos efeitos deletérios do estresse oxidativo ao organismo. Objetivo: Avaliar a ingestão de nutrientes antioxidantes pela população brasileira e sua relação com o estado nutricional. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com coleta de dados secundários do consumo alimentar de 33.459 indivíduos de ambos os sexos, de 10 ou mais anos, de todas as regiões do Brasil, a partir dos microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008 - 2009), Inquérito Nacional de Alimentação. Foram analisados os teores das vitaminas E, A e C, zinco, manganês, cobre e selênio de 188 itens alimentares, divididos em 12 grupos, conforme a forma habitual de consumo. As médias de ingestão dos nutrientes antioxidantes de acordo com o estado nutricional foram comparadas por meio do teste t de Bonferroni. Resultados: Foram observados maiores percentuais de ingestão insuficiente para as vitaminas do que para os minerais antioxidantes. Notou-se diferença significativa na ingestão da vitamina E em relação ao estado nutricional, sendo que a ingestão por indivíduos com excesso de peso foi inferior em relação aos com peso adequado. Verificou-se que os indivíduos com baixo peso apresentaram menor ingestão de quase todos os minerais antioxidantes, exceto o cobre, em que a ingestão por indivíduos com baixo peso foi igual à ingestão por aqueles com peso adequado. Conclusão: Elevados percentuais de ingestão insuficiente de nutrientes antioxidantes foram observados na população estudada, especialmente para as vitaminas. Além disso, a ingestão de nutrientes antioxidantes variou conforme o estado nutricional, o sexo e o estágio de vida.


ABSTRACT: Introduction: The study of dietary antioxidants has gained prominence owing to the elucidation of the deleterious effects of oxidative stress to the human body. Objective: To evaluate the Brazilian population’s intake of antioxidant nutrients and their association with the nutritional status. Methods: A cross-sectional study was carried out including secondary data on food consumption of 33,459 individuals from both sexes, aged 10 years or older, from all Brazilian regions based on microdata of the “2008-2009 Household Budget Survey, Brazilian Dairy Survey.” The content of vitamins E, A, and C; zinc; manganese; copper; and selenium from 188 food items, divided into 12 groups, according to the habitual consumption form was analyzed. The means of antioxidant nutrient intake according to the nutritional status were compared using Bonferroni’s t-test. Results: Higher percentages of insufficient intake of vitamins than antioxidant minerals were seen. A significant difference in the intake of vitamin E as to the nutritional status was noticed, wherein the intake in overweight individuals was lower than in those with proper weight. Participants with low weight presented lower intake of almost all antioxidant minerals, except for copper, in which the intake of participants with low weight was equal to those with normal weight. Conclusion: High percentages of insufficient intake of antioxidant nutrients were observed in the studied population, especially vitamins. It was also found that the intake of antioxidant nutrients varied based on nutritional status, gender, and life stage.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Nutritional Status , Antioxidants/administration & dosage , Brazil , Cross-Sectional Studies , Middle Aged , Minerals
2.
Rev. Nutr. (Online) ; 28(2): 185-196, Mar.-Apr. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-742987

ABSTRACT

OBJECTIVE: Estimate the intake of phenolic compounds by the Brazilian population. METHODS: To estimate the average per capita food consumption, micro data from the National Dietary Survey and from the Household Budget Survey from 2008 to 2009 was analyzed. The phenolic content in food was estimated from the base of Phenol-Explorer. It was chosen according to compatibility and variety of food items and usual method of preparation. RESULTS: The Brazilian population consumed, on average, 460.15 mg/day of total phenolic compounds, derived mainly from beverages (48.9%), especially coffee and legumes (19.5%). Since this analysis of classes of phenolics it was possible to observe an intake of 314 mg/day of phenolic acids, 138.92 mg/day of flavonoids and 7.16 mg/ day of other kinds of phenolics. Regarding the variables studied this present study shows that those men who live in the countryside and in the northeastern region of the country had a higher consumption of phenolic compounds. Besides, consumption was higher by adults and the elderly, the medium income classes, the population with incomplete and complete primary education and those with adequate nutrition and also overweight status. CONCLUSION: The intake of phenolic compounds can be considered low, especially where consumption of fruit and vegetables is insufficient. We can conclude that coffee and black beans were the best contributors to phenolic intake. .


OBJETIVO: Estimar o consumo de compostos fenólicos pela população brasileira. MÉTODOS: Para estimativa do consumo alimentar médio per capita foram analisados os microdados do Inquérito Nacional de Alimentação, da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. O teor de fenólicos dos alimentos foi estimado a partir da base de dados Phenol-Explorer, considerando a espécie e variedade do alimento e o modo de preparo habitual de consumo. RESULTADOS: A população brasileira consumiu em média 460,15 mg/dia de compostos fenólicos totais, provenientes principalmente das bebidas (48,9%), com destaque para o café, e leguminosas (19,5%). A análise do consumo por classes de fenólicos possibilitou observar uma ingestão de 314 mg/dia de ácidos fenólicos, 138,92 mg/dia de flavonoides e 7,16 mg/dia de outros fenólicos. Com relação às variáveis estudadas, os homens e os indivíduos residentes na zona rural e na região nordeste do país apresentaram maior consumo de compostos fenólicos. Além disso, destacaram-se também os adultos e idosos, as classes de rendimento medianas, a população com ensino fundamental completo ou incompleto e os indivíduos eutróficos e com excesso de peso. CONCLUSÃO: A ingestão de fenólicos totais pode ser considerada baixa, especialmente em razão do consumo insuficiente de frutas e hortaliças. Ressalta-se que o café e o feijão preto foram os principais alimentos contribuintes para o consumo de fenólicos da população brasileira. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Flavonoids , Phenolic Compounds/ethnology , Phenolic Compounds/statistics & numerical data , Antioxidants
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